Para mim, quatro são as melhores maneiras de se manter atualizado:
- Trabalhar em Hospitais de ponta, onde os colegas têm sempre algo novo a comentar;
- Trabalhar em centros formadores, com ensino a novos profissionais, pois os médicos residentes e os acadêmicos nos perguntam sempre muito, empurrando para frente;
- Participar de trabalhos científicos, onde os prospectivos multicêntricos (feitos em vários Hospitais, visando responder a uma dúvida teórica) e os consensos nacionais (Diretrizes da uma Sociedade que normatizam como devemos tratar uma determinada doença) são aqueles que todos os médicos que gostam dessa área desejam participar um dia;
- Ser convidado a participar em Simpósios e Congressos, regionais, nacionais e internacionais, para palestrar a cerca de um determinado tema.
Desde 1992 trabalho no Instituto Nacional de Cardiologia, o principal centro cardiológico federal público do Brasil e desde 1998 nos Hospitais da Rede D’Or (inicialmente no Barra e agora no Quinta), inegavelmente centros privados de excelência e formadores dos nossos novos Cardiologistas.
Já participei da confecção da Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Aguda, capitaneada pela Sociedade Brasileira de Cardiologia e publicada na maior revista em cardiologia do Brasil, o Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Arquivos) e de trabalhos científicos uni e multicêntricos, sendo o mais recente publicado numa das maiores revistas médicas do mundo, a Journal of The American Medical Association (JAMA).
Fui e sou palestrante desde 1997 em vários temas em Cardiologia, tanto convidado como apresentando trabalhos científicos, por várias sociedades regionais, nacionais e internacionais, além de Hospitais, Institutos e Rede Hospitalares, como se segue: Pelo Instituto Nacional de Cardiologia, em vários Hospitais da Rede D`Or, pelas Sociedades Brasileira de Cardiologia (SBC), Brasileira de Pneumologia e Tisiologia e de Terapia Intensiva do Estado do Rio de Janeiro, assim como a World Heart Federation (WHF) e a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB).
Em outubro de 2022 fui convidado a participar mais uma vez do Congresso Brasileiro de Cardiologia da SBC, que ocorreu em conjunto com o Congresso Mundial de Cardiologia da WHF, que é a Federação Mundial de Cardiologia, dessa vez como Coordenador de uma mesa sobre como iniciar a investigação de dor torácica em paciente sem doença coronariana conhecida. Este foi o 77º Congresso anual da SBC, sendo que participo desse encontro desde 1989, convidado também para palestrar, moderar e/ou apresentar trabalhos científicos.
Formado em junho de 1988, já vi mudar radicalmente vários tratamentos para doenças bastante frequentes, como Infarto Agudo do Miocárdio e Insuficiência Cardíaca, só para citar duas. Manter-se sempre atualizado, mais do que uma ideia de mais de 30 anos, é uma necessidade para quem quer permanecer ajudando a quem nos procura.
Maiores informações sobre minha formação: Curriculum Lattes http://lattes.cnpq.br/6347278002257191
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